segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Comunidade experimental ECOALENTEJO


O núcleo ECOALENTEJO informa todos os possíveis interessados que arrendou um terreno com a área de 1ha que funcionará, já a partir do mês de Janeiro de 2012, como campo experimental deste núcleo. Trata-se de um terreno agrícola, a cerca de 9km da Vila de Nisa.

A propriedade tem uma ruína, que servia para guardar ferramentas agrícolas e também albergar o gado. O solo está, muito provavelmente, emp
obrecido, uma vez que, em 2003, toda a propriedade foi varrida por um incêndio, desde então não voltou a ser cultivada. Há alguns sobreiros e oliveiras, que precisam de ser tratados. Toda a propriedade tem uma boa exposição solar, os muros e a vedação precisam de ser restaurados, bem como um pequeno tanque, existe ainda uma linha de água que passa no interior da propriedade.

Durante o mês de Janeiro alguns elementos deste núcleo deslocar-se-ão à propriedade para fazer um levantamento de tudo o que venha a ser necessário para dinamizar esta propriedade, nessa altura documentaremos tudo com fotos e vídeos.

Este terreno servirá como campo experimental deste núcleo, enquanto não atingimos o valor necessário para a aquisição de uma propriedade de maior área onde possamos instalar, definitivamente, a comunidade ECOALENTEJO.

Quem se quiser associar a este grupo, poderá fazê-lo. Para tal, solicitamos que nos envie um e-mail para ecoalentejo@hotmail.com manifestando essa vontade, responderemos ao email, explicando como se poderá tornar membro deste grupo.

Poderá ainda, não querendo participar de forma tão ativa, apoiar este grupo, tornando-se amigo do projeto ECOALENTEJO. Envie-nos também um email a manifestar esse interesse para ecoalentejo@hotmail.com.

Contamos ter, brevemente, muitas novidades mas também muito trabalho para todos aqueles que queiram participar deste projeto.





























quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

ECOALENTEJO angariação de donativos

Se acredita no nosso projeto, pode ajudar-nos a concretizá-lo.
Poderá fazer um donativo, do valor que entender, se conseguirmos donativos que nos permitam a aquisição de um terreno, teremos transposto o primeiro obstáculo, o da compra de um espaço para a implementação deste projeto.

Pretendemos implementar o nosso projeto de forma lícita e transparente. Tão transparente, que nos recusamos a recorrer à banca. Acreditamos na cooperação e sobretudo acreditamos neste projeto.
Acreditamos que com trabalho, com divulgação, com empenho, com dedicação, nada é impossível.
Cansámo-nos de esperar por cozinhados de protocolos internacionais com o objetivo de encontrar “soluções” sustentáveis para o planeta, decidimos não esperar mais, decidimos avançar com um projeto de vida mais sustentável, com menor impacto para o meio ambiente, com maior tranquilidade para nós, humanos.
Definimos o Alto Alentejo como o local preferencial porque, segundo previsão da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Portalegre é um dos 9 distritos do país mais afetados pela desertificação. Neste distrito há outro fator que foi determinante, a riqueza do património local.
O que pretendemos é criar um grupo com cerca de 30 pessoas/famílias e criar uma comunidade rural, encontrámos um terreno (que podem ver no nosso blog) com excelentes condições para a instalação e captação de energias renováveis, o solo está em excelentes condições, tem água no interior da propriedade e, muito importante, não está demasiado isolado, situa-se a 7Kms de serviços de saúde básicos, de escolas e outros serviços.
Este projeto pretende estar voltado para o exterior, promovendo relações de cooperação e partilha com produtores locais e com produtos regionais. Pretendemos também estabelecer protocolos com universidades criando um centro de investigação na área das energias renováveis. Este não pretende ser um projeto apenas de quem o integra fisicamente, mas será uma casa de todos aqueles que nos queiram visitar e participar pontualmente. Este é também um projeto para um país que vive o drama da desertificação do interior e para o planeta, porque a sustentabilidade será sempre o nosso pilar.

Para as suas contribuições poderá usar o NIB: 0033 0000 01780066511 63
Se está a fazer o seu donativo do estrangeiro deverá usar os seguintes dados:
IBAN: PT50 0033 0000 0178 0066 5116 3
Código SWIFT: BCOMPTPL

Por favor, envie-nos comprovativo para: ecoalentejo@hotmail.com

O valor dos donativos será atualizado semanalmente na nossa página do facebook: http://www.facebook.com/EcoAlentejo#!/pages/EcoAlentejo/261658640555667
E no nosso blog:

ECOALENTEJO no facebook

Agora já pode estar em contato mais direto connosco, basta que adira à nossa página do facebook.

http://www.facebook.com/pages/EcoAlentejo/261658640555667#!/pages/EcoAlentejo/261658640555667?sk=wall

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

ECOALENTEJANOS - Precisam-se

Estamos à procura de pessoas interessadas em integrar este projeto que ainda se encontra numa fase embrionária.
A ecoalentejo assentará em princípios de design orgânico e de desenvolvimento sustentável, com o objetivo de criar uma ligação com a terra e com a vida.

A comunidade poderá ser integrada de duas formas:

- Full-time (permanecer todo o tempo na comunidade);
- Part-time (permanecer na comunidade sempre que queira/possa).

Se pretender fazer parte desta comunidade, por favor informe-nos desse desejo.

Em que princípios assentará a ECOALENTEJO?

A ECOALENTEJO pretende ser uma comunidade rural onde as pessoas possam integrar uma vida social harmoniosa a um estilo de vida sustentável. Tencionamos readquirir nas nossas vidas valores essenciais à vida em sociedade, como: a cooperação; o respeito; a transparência; a solidariedade e a confiança. Para alcançar este objetivo, a comunidade pretende incluir  na sua organização práticas como:


. Produção local e orgânica de alimentos;
. Divulgação do património cultural, gastronómico paisagístico e ambiental;
. Utilização de sistemas de energias renováveis;
. Utilização de materiais de baixo impacto ambiental em construções;
. Criação de esquemas de apoio social e familiar;
. Diversidade cultural e espiritual;
. Implementação de novos processos de decisão e consenso;
. Economia sustentável, cooperativismo e rede de trocas;
. Preservação e manejo de ecossistemas locais;
. Comunicação e ativismo global e local.


Pretendemos ser tão autónomos quanto possível, na medida em que pretendemos criar, dentro da própria comunidade, as principais funções sociais: moradia, sustento, produção, vida social, lazer, etc. Neste sentido, pode-se dizer que pretendemos criar um microcosmo. Ao longo de milhares de anos a humanidade viveu em comunidades sustentáveis, em contato íntimo com a natureza, desenvolvendo uma gigantesca diversidade cultural, onde em geral imperava uma estrutura social de apoio mútuo e cooperação. Nas sociedades modernas essa estrutura social perdeu-se. Neste contexto as eco-comunidades surgem como modelos alternativos ao padrão insustentável das sociedades modernas, incorporando os antigos conhecimentos com a ciência e tecnologias. De acordo com um número crescente de cientistas, teremos que aprender a viver de forma sustentável, se quisermos sobreviver como espécie.

domingo, 4 de dezembro de 2011

2º Terreno - 7 Kms de Nisa - 125.000 euros

Este seria um terreno muito adequado para a implementação do nosso projeto.
É um terreno quase plano, com alguns declives naturais que potenciam a coleção de água. O terreno tem sido usado nos últimos anos para a plantação de cereais e como pasto para gado. O solo está em ótimas condições, com indicadores da riqueza microbiológica do solo. 
Passa uma linha de água (um pequeno ribeiro) no interior da propriedade, tem uma área de 39 hectares, com uma construção, em boas condições, que serve de abrigo para gado. Tem algumas azinheiras e poucos eucaliptos.

A propriedade fica a 7 km de uma pequena Vila onde existem serviços de saúde,  escolas e serviços. Fica a 2 km de uma pequena aldeia ainda habitada por alguns idosos que guardam em si inúmeras sabedorias locais.


 













1º Terreno - Amieira - 49,000 Euros

A primeira propriedade que encontrámos e que pensávamos ser viável a sua aquisição, surgiu junto ao rio Tejo. Aparentemente seria uma propriedade com um bom preço - 49,000 euros
No entanto, depressa se verificou que esta seria uma propriedade onde seria totalmente inviável a implementação de uma eco-comunidade. Os declives acentuados em toda a área não facilitavam a exposição solar, O terreno tem alguns sobreiros, em muito mau estado, porque todo o terreno ardeu em 2003. O solo foi quase totalmente erodido. Seria preciso muitíssimo trabalho e bastante tempo para através do recurso à permacultura, se conseguir rentabilizar um solo tão empobrecido.


A Herdade, com 31 hectares, localiza-se nas proximidades de Nisa, confina com as águas do Rio Tejo. Possui uma construção em ruinas com 146 m2, sendo possível a sua recuperação e restauração e adaptá-la como casa de habitação. Fica situada num dos pontos mais elevados da propriedade. Esta é constituída por sobreiros jovens, adultos muitos deles queimados e mato. A Herdade pode ser parcialmente reflorestada e confere vistas fantásticas para as águas do rio e da barragem. Poderá abrir um caminho de acesso na propriedade para acesso automóvel ao rio, no qual poderá navegar com barcos de quatro tempos. É possível proceder-se á abertura de furo artesiano, recurso ás energias alternativas e abertura de fossa séptica. Os acessos à propriedade fazem-se por caminho de terra batida, através de viatura de TT ou de chassi um pouco elevado. Ver Polis Tejo – Privacidade total. Lugar único.






Início


Como tínhamos de começar pelo princípio, iniciámos a difícil tarefa de procurar um espaço no distrito de Portalegre. Para nós é indiferente o concelho, qualquer um é do nosso agrado. 
A grande dificuldade com que nos temos vindo a deparar é o preço das propriedades, de uma maneira geral, há uma super-valorização dos imóveis, apesar dos tempos de crise que se vivem e da desertificação do interior não é fácil adquirir propriedades a um preço justo.
Procuramos uma propriedade acima dos 20 hectares, com uma boa exposição solar, com um curso de água, pois queremos produzir a nossa própria energia com base nas energias renováveis. Precisamos de uma propriedade com solos  mais ou menos férteis, uma vez que a agricultura biológica será uma bases fundamentais para mantermos a nossa independência dos produtos alimentares industrializados.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Este é o momento da transição


De uma maneira geral, todas as zonas geográficas do interior de Portugal têm vindo a ficar desertificadas, a falta de incentivos, gerados por políticas nacionais e europeias, têm empurrado os jovens para os grandes centros urbanos em busca de melhores condições de vida. A desertificação está a revelar-se irreversível. Ao contrário de outros países da Europa, que fomentam e criam condições para um regresso das populações às pequenas localidades do interior, em Portugal faz-se o contrário, em nome de uma falsa economia. O vazio de incentivos quer à indústria, quer à agricultura, fizeram do interior um deserto. Dos meios rurais continuam a ser banidos todos os serviços, encerram-se unidades de saúde, encerram-se estabelecimentos de ensino, extinguem-se serviços e as pessoas são forçosamente obrigadas a rumarem às grandes cidades em busca do mínimo de "conforto" e segurança.
Estas políticas já estão a ter implicações negativas nas sociedades, quebram-se os laços fundamentais de coesão social, cultural e familiar.
O interior do país tem sido altamente fustigado, há campos ao abandono um pouco por todo o interior, as florestas entram pelas aldeias porque não há quem as detenha, casas em ruínas são uma constante da paisagem, as poucas pessoas que permaneceram no interior são neste momento uma população envelhecida, sem qualquer interação com as gerações mais jovens.
Este é o momento de reverter esta situação. Somos jovens e queremos quebrar este ciclo. Queremos agarrar no património e dar-lhe nova vida. Queremos aprender com aqueles que ficaram no interior e que são, neste momento, os únicos que detêm sabedoria para a poderem transmitir. Com estas velhas gerações morrerá todo um património local.
Queremos voltar ao campo, queremos meter as mãos na terra, mas também no barro, nos queijos, no mel, no pão saloio, nos bordados, queremos recuperar aquilo que está quase perdido. Queremos reinventar os patrimónios locais. Temos mais ferramentas que as gerações anteriores, temos acesso à informação, temos mais formação e vamos usá-la a nosso favor.

Este é o momento de bebermos todo o saber que nos queiram transmitir. 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Quem são os ecoalentejanos?

O núcleo ecoalentejo, é um micro grupo de um outro maior, o eco-comunidades. O eco-comunidades foi fundado em Maio de 2011, com o objectivo de unir pessoas interessadas em construir, integrar ou participar em comunidades sustentáveis distribuídas por várias regiões de Portugal, apoiando e aconselhando esses grupos de trabalho.

O ecoalentejo é constituído por um grupo de pessoas com um objetivo comum, viver em harmonia com a natureza, numa relação de respeito e reciprocidade com o planeta.
Neste núcleo, temos um interesse especial por formar uma comunidade na zona do Alto Alentejo, os motivos que nos atraem nesta região de Portugal são vários, sendo uma região do interior é também uma região mais desertificada, tem no entanto, um património gastronómico, cultural e artesanal riquíssimo, abrindo um leque de oportunidades imenso para quem o queira explorar - NÓS!
Por não estar no litoral, é uma zona mais acessível do ponto de vista imobiliário.

Sabemos que temos pela frente um percurso árduo, de difícil alcance, com muito trabalho pela frente, mas acreditamos ser possível, trabalharemos com garra para que o nosso objetivo seja alcançado. Sabemos que é possível viver à margem dos cânones que nos querem impor, porque já deixaram de fazer sentido para nós há muito tempo.

Para nós é evidente que não nos encaixamos no modelo de sociedade atual.
Não conseguimos viver em harmonia com uma sociedade que se pauta exclusivamente por políticas economicistas, que cilindra o Homem com contas que ninguém entende, com PIB's, com PEC's, com défices, com juros e mais juros que nos enterram em areias movediças de onde nos querem convencer que não conseguimos sair.

Querem convencer-nos que a única forma de viver é hipotecando-nos ao consumo colossal, à ostentação, ao parecer em prejuízo do ser. O individualismo, o egoísmo e o egocentrismo são os motores das sociedades moribundas em que vivemos. Queremos viver em partilha, respeito, solidariedade, queremos socializar. Lutamos por uma sociedade mais justa, por uma sociedade que dê prioridade às vertentes sociais e humanas, onde a vertente economicista exista apenas como suporte.

A sociedade atual demorará demasiado tempo a fazer essa viragem, não temos tanto tempo e por isso resolvemos avançar para a nossa transição.

O nosso objetivo é criar uma comunidade, onde cada ser humano que a integre possa viver em harmonia consigo e com o meio envolvente. Para isso desejamos criar uma comunidade sustentável, onde as energias usadas sejam renováveis, onde possamos colher da terra aquilo que consumirmos, onde privilegiaremos a construção de edifícios eco-sustentáveis.

Esta é a nossa comunidade, poderá também ser a sua comunidade, se essa for a sua vontade, poderá também integrá-la, estamos abertos à integração de mais pessoas.