segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Comunidade experimental ECOALENTEJO


O núcleo ECOALENTEJO informa todos os possíveis interessados que arrendou um terreno com a área de 1ha que funcionará, já a partir do mês de Janeiro de 2012, como campo experimental deste núcleo. Trata-se de um terreno agrícola, a cerca de 9km da Vila de Nisa.

A propriedade tem uma ruína, que servia para guardar ferramentas agrícolas e também albergar o gado. O solo está, muito provavelmente, emp
obrecido, uma vez que, em 2003, toda a propriedade foi varrida por um incêndio, desde então não voltou a ser cultivada. Há alguns sobreiros e oliveiras, que precisam de ser tratados. Toda a propriedade tem uma boa exposição solar, os muros e a vedação precisam de ser restaurados, bem como um pequeno tanque, existe ainda uma linha de água que passa no interior da propriedade.

Durante o mês de Janeiro alguns elementos deste núcleo deslocar-se-ão à propriedade para fazer um levantamento de tudo o que venha a ser necessário para dinamizar esta propriedade, nessa altura documentaremos tudo com fotos e vídeos.

Este terreno servirá como campo experimental deste núcleo, enquanto não atingimos o valor necessário para a aquisição de uma propriedade de maior área onde possamos instalar, definitivamente, a comunidade ECOALENTEJO.

Quem se quiser associar a este grupo, poderá fazê-lo. Para tal, solicitamos que nos envie um e-mail para ecoalentejo@hotmail.com manifestando essa vontade, responderemos ao email, explicando como se poderá tornar membro deste grupo.

Poderá ainda, não querendo participar de forma tão ativa, apoiar este grupo, tornando-se amigo do projeto ECOALENTEJO. Envie-nos também um email a manifestar esse interesse para ecoalentejo@hotmail.com.

Contamos ter, brevemente, muitas novidades mas também muito trabalho para todos aqueles que queiram participar deste projeto.





























quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

ECOALENTEJO angariação de donativos

Se acredita no nosso projeto, pode ajudar-nos a concretizá-lo.
Poderá fazer um donativo, do valor que entender, se conseguirmos donativos que nos permitam a aquisição de um terreno, teremos transposto o primeiro obstáculo, o da compra de um espaço para a implementação deste projeto.

Pretendemos implementar o nosso projeto de forma lícita e transparente. Tão transparente, que nos recusamos a recorrer à banca. Acreditamos na cooperação e sobretudo acreditamos neste projeto.
Acreditamos que com trabalho, com divulgação, com empenho, com dedicação, nada é impossível.
Cansámo-nos de esperar por cozinhados de protocolos internacionais com o objetivo de encontrar “soluções” sustentáveis para o planeta, decidimos não esperar mais, decidimos avançar com um projeto de vida mais sustentável, com menor impacto para o meio ambiente, com maior tranquilidade para nós, humanos.
Definimos o Alto Alentejo como o local preferencial porque, segundo previsão da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Portalegre é um dos 9 distritos do país mais afetados pela desertificação. Neste distrito há outro fator que foi determinante, a riqueza do património local.
O que pretendemos é criar um grupo com cerca de 30 pessoas/famílias e criar uma comunidade rural, encontrámos um terreno (que podem ver no nosso blog) com excelentes condições para a instalação e captação de energias renováveis, o solo está em excelentes condições, tem água no interior da propriedade e, muito importante, não está demasiado isolado, situa-se a 7Kms de serviços de saúde básicos, de escolas e outros serviços.
Este projeto pretende estar voltado para o exterior, promovendo relações de cooperação e partilha com produtores locais e com produtos regionais. Pretendemos também estabelecer protocolos com universidades criando um centro de investigação na área das energias renováveis. Este não pretende ser um projeto apenas de quem o integra fisicamente, mas será uma casa de todos aqueles que nos queiram visitar e participar pontualmente. Este é também um projeto para um país que vive o drama da desertificação do interior e para o planeta, porque a sustentabilidade será sempre o nosso pilar.

Para as suas contribuições poderá usar o NIB: 0033 0000 01780066511 63
Se está a fazer o seu donativo do estrangeiro deverá usar os seguintes dados:
IBAN: PT50 0033 0000 0178 0066 5116 3
Código SWIFT: BCOMPTPL

Por favor, envie-nos comprovativo para: ecoalentejo@hotmail.com

O valor dos donativos será atualizado semanalmente na nossa página do facebook: http://www.facebook.com/EcoAlentejo#!/pages/EcoAlentejo/261658640555667
E no nosso blog:

ECOALENTEJO no facebook

Agora já pode estar em contato mais direto connosco, basta que adira à nossa página do facebook.

http://www.facebook.com/pages/EcoAlentejo/261658640555667#!/pages/EcoAlentejo/261658640555667?sk=wall

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

ECOALENTEJANOS - Precisam-se

Estamos à procura de pessoas interessadas em integrar este projeto que ainda se encontra numa fase embrionária.
A ecoalentejo assentará em princípios de design orgânico e de desenvolvimento sustentável, com o objetivo de criar uma ligação com a terra e com a vida.

A comunidade poderá ser integrada de duas formas:

- Full-time (permanecer todo o tempo na comunidade);
- Part-time (permanecer na comunidade sempre que queira/possa).

Se pretender fazer parte desta comunidade, por favor informe-nos desse desejo.

Em que princípios assentará a ECOALENTEJO?

A ECOALENTEJO pretende ser uma comunidade rural onde as pessoas possam integrar uma vida social harmoniosa a um estilo de vida sustentável. Tencionamos readquirir nas nossas vidas valores essenciais à vida em sociedade, como: a cooperação; o respeito; a transparência; a solidariedade e a confiança. Para alcançar este objetivo, a comunidade pretende incluir  na sua organização práticas como:


. Produção local e orgânica de alimentos;
. Divulgação do património cultural, gastronómico paisagístico e ambiental;
. Utilização de sistemas de energias renováveis;
. Utilização de materiais de baixo impacto ambiental em construções;
. Criação de esquemas de apoio social e familiar;
. Diversidade cultural e espiritual;
. Implementação de novos processos de decisão e consenso;
. Economia sustentável, cooperativismo e rede de trocas;
. Preservação e manejo de ecossistemas locais;
. Comunicação e ativismo global e local.


Pretendemos ser tão autónomos quanto possível, na medida em que pretendemos criar, dentro da própria comunidade, as principais funções sociais: moradia, sustento, produção, vida social, lazer, etc. Neste sentido, pode-se dizer que pretendemos criar um microcosmo. Ao longo de milhares de anos a humanidade viveu em comunidades sustentáveis, em contato íntimo com a natureza, desenvolvendo uma gigantesca diversidade cultural, onde em geral imperava uma estrutura social de apoio mútuo e cooperação. Nas sociedades modernas essa estrutura social perdeu-se. Neste contexto as eco-comunidades surgem como modelos alternativos ao padrão insustentável das sociedades modernas, incorporando os antigos conhecimentos com a ciência e tecnologias. De acordo com um número crescente de cientistas, teremos que aprender a viver de forma sustentável, se quisermos sobreviver como espécie.

domingo, 4 de dezembro de 2011

2º Terreno - 7 Kms de Nisa - 125.000 euros

Este seria um terreno muito adequado para a implementação do nosso projeto.
É um terreno quase plano, com alguns declives naturais que potenciam a coleção de água. O terreno tem sido usado nos últimos anos para a plantação de cereais e como pasto para gado. O solo está em ótimas condições, com indicadores da riqueza microbiológica do solo. 
Passa uma linha de água (um pequeno ribeiro) no interior da propriedade, tem uma área de 39 hectares, com uma construção, em boas condições, que serve de abrigo para gado. Tem algumas azinheiras e poucos eucaliptos.

A propriedade fica a 7 km de uma pequena Vila onde existem serviços de saúde,  escolas e serviços. Fica a 2 km de uma pequena aldeia ainda habitada por alguns idosos que guardam em si inúmeras sabedorias locais.


 













1º Terreno - Amieira - 49,000 Euros

A primeira propriedade que encontrámos e que pensávamos ser viável a sua aquisição, surgiu junto ao rio Tejo. Aparentemente seria uma propriedade com um bom preço - 49,000 euros
No entanto, depressa se verificou que esta seria uma propriedade onde seria totalmente inviável a implementação de uma eco-comunidade. Os declives acentuados em toda a área não facilitavam a exposição solar, O terreno tem alguns sobreiros, em muito mau estado, porque todo o terreno ardeu em 2003. O solo foi quase totalmente erodido. Seria preciso muitíssimo trabalho e bastante tempo para através do recurso à permacultura, se conseguir rentabilizar um solo tão empobrecido.


A Herdade, com 31 hectares, localiza-se nas proximidades de Nisa, confina com as águas do Rio Tejo. Possui uma construção em ruinas com 146 m2, sendo possível a sua recuperação e restauração e adaptá-la como casa de habitação. Fica situada num dos pontos mais elevados da propriedade. Esta é constituída por sobreiros jovens, adultos muitos deles queimados e mato. A Herdade pode ser parcialmente reflorestada e confere vistas fantásticas para as águas do rio e da barragem. Poderá abrir um caminho de acesso na propriedade para acesso automóvel ao rio, no qual poderá navegar com barcos de quatro tempos. É possível proceder-se á abertura de furo artesiano, recurso ás energias alternativas e abertura de fossa séptica. Os acessos à propriedade fazem-se por caminho de terra batida, através de viatura de TT ou de chassi um pouco elevado. Ver Polis Tejo – Privacidade total. Lugar único.






Início


Como tínhamos de começar pelo princípio, iniciámos a difícil tarefa de procurar um espaço no distrito de Portalegre. Para nós é indiferente o concelho, qualquer um é do nosso agrado. 
A grande dificuldade com que nos temos vindo a deparar é o preço das propriedades, de uma maneira geral, há uma super-valorização dos imóveis, apesar dos tempos de crise que se vivem e da desertificação do interior não é fácil adquirir propriedades a um preço justo.
Procuramos uma propriedade acima dos 20 hectares, com uma boa exposição solar, com um curso de água, pois queremos produzir a nossa própria energia com base nas energias renováveis. Precisamos de uma propriedade com solos  mais ou menos férteis, uma vez que a agricultura biológica será uma bases fundamentais para mantermos a nossa independência dos produtos alimentares industrializados.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Este é o momento da transição


De uma maneira geral, todas as zonas geográficas do interior de Portugal têm vindo a ficar desertificadas, a falta de incentivos, gerados por políticas nacionais e europeias, têm empurrado os jovens para os grandes centros urbanos em busca de melhores condições de vida. A desertificação está a revelar-se irreversível. Ao contrário de outros países da Europa, que fomentam e criam condições para um regresso das populações às pequenas localidades do interior, em Portugal faz-se o contrário, em nome de uma falsa economia. O vazio de incentivos quer à indústria, quer à agricultura, fizeram do interior um deserto. Dos meios rurais continuam a ser banidos todos os serviços, encerram-se unidades de saúde, encerram-se estabelecimentos de ensino, extinguem-se serviços e as pessoas são forçosamente obrigadas a rumarem às grandes cidades em busca do mínimo de "conforto" e segurança.
Estas políticas já estão a ter implicações negativas nas sociedades, quebram-se os laços fundamentais de coesão social, cultural e familiar.
O interior do país tem sido altamente fustigado, há campos ao abandono um pouco por todo o interior, as florestas entram pelas aldeias porque não há quem as detenha, casas em ruínas são uma constante da paisagem, as poucas pessoas que permaneceram no interior são neste momento uma população envelhecida, sem qualquer interação com as gerações mais jovens.
Este é o momento de reverter esta situação. Somos jovens e queremos quebrar este ciclo. Queremos agarrar no património e dar-lhe nova vida. Queremos aprender com aqueles que ficaram no interior e que são, neste momento, os únicos que detêm sabedoria para a poderem transmitir. Com estas velhas gerações morrerá todo um património local.
Queremos voltar ao campo, queremos meter as mãos na terra, mas também no barro, nos queijos, no mel, no pão saloio, nos bordados, queremos recuperar aquilo que está quase perdido. Queremos reinventar os patrimónios locais. Temos mais ferramentas que as gerações anteriores, temos acesso à informação, temos mais formação e vamos usá-la a nosso favor.

Este é o momento de bebermos todo o saber que nos queiram transmitir. 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Quem são os ecoalentejanos?

O núcleo ecoalentejo, é um micro grupo de um outro maior, o eco-comunidades. O eco-comunidades foi fundado em Maio de 2011, com o objectivo de unir pessoas interessadas em construir, integrar ou participar em comunidades sustentáveis distribuídas por várias regiões de Portugal, apoiando e aconselhando esses grupos de trabalho.

O ecoalentejo é constituído por um grupo de pessoas com um objetivo comum, viver em harmonia com a natureza, numa relação de respeito e reciprocidade com o planeta.
Neste núcleo, temos um interesse especial por formar uma comunidade na zona do Alto Alentejo, os motivos que nos atraem nesta região de Portugal são vários, sendo uma região do interior é também uma região mais desertificada, tem no entanto, um património gastronómico, cultural e artesanal riquíssimo, abrindo um leque de oportunidades imenso para quem o queira explorar - NÓS!
Por não estar no litoral, é uma zona mais acessível do ponto de vista imobiliário.

Sabemos que temos pela frente um percurso árduo, de difícil alcance, com muito trabalho pela frente, mas acreditamos ser possível, trabalharemos com garra para que o nosso objetivo seja alcançado. Sabemos que é possível viver à margem dos cânones que nos querem impor, porque já deixaram de fazer sentido para nós há muito tempo.

Para nós é evidente que não nos encaixamos no modelo de sociedade atual.
Não conseguimos viver em harmonia com uma sociedade que se pauta exclusivamente por políticas economicistas, que cilindra o Homem com contas que ninguém entende, com PIB's, com PEC's, com défices, com juros e mais juros que nos enterram em areias movediças de onde nos querem convencer que não conseguimos sair.

Querem convencer-nos que a única forma de viver é hipotecando-nos ao consumo colossal, à ostentação, ao parecer em prejuízo do ser. O individualismo, o egoísmo e o egocentrismo são os motores das sociedades moribundas em que vivemos. Queremos viver em partilha, respeito, solidariedade, queremos socializar. Lutamos por uma sociedade mais justa, por uma sociedade que dê prioridade às vertentes sociais e humanas, onde a vertente economicista exista apenas como suporte.

A sociedade atual demorará demasiado tempo a fazer essa viragem, não temos tanto tempo e por isso resolvemos avançar para a nossa transição.

O nosso objetivo é criar uma comunidade, onde cada ser humano que a integre possa viver em harmonia consigo e com o meio envolvente. Para isso desejamos criar uma comunidade sustentável, onde as energias usadas sejam renováveis, onde possamos colher da terra aquilo que consumirmos, onde privilegiaremos a construção de edifícios eco-sustentáveis.

Esta é a nossa comunidade, poderá também ser a sua comunidade, se essa for a sua vontade, poderá também integrá-la, estamos abertos à integração de mais pessoas.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Caracterização do Distrito de Portalegre por Concelhos

O Alto Alentejo é uma das 5 sub-regiões que fazem parte integrante da NUTS II Alentejo. Com uma dimensão geográfica de 6.084,4 km2 e uma população residente de 116.244 habitantes (dados estimados de 2006 - INE), esta sub-região situa-se no norte da região Alentejo e inclui 15 Concelhos (Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Marvão, Monforte, Nisa, Mora, Ponte de Sôr, Portalegre). O Alto Alentejo ocupa 7% do território nacional e 17% da área total da região Alentejo. A análise será efectuada tendo em conta o Concelho de Sousel, que a nível distrital se inclui no Distrito de Portalegre.
De modo global, o Alto Alentejo apresenta-se como um dos territórios com menor dinâmica a nível regional.
Considerando, os estudos realizados pelo consórcio liderado pela Augusto Mateus e Associados (2005) , o Alto Alentejo ocupa o 17.º lugar no ranking global das regiões portuguesas no período 2000-2002, ficando atrás do Alentejo Central e do Alentejo Litoral, situando-se no entanto á frente do Baixo Alentejo.
A região do Alto Alentejo (17ª no ranking) posiciona-se no grupo das regiões intermédias, e a região do Baixo Alentejo evidencia o comportamento mais débil no seio da região do Alentejo (22ª no ranking), sendo colocada no grupo das regiões menos desenvolvidas.
A análise pormenorizada deste ranking permite verificar que esta sub-região é a que, no conjunto do Alentejo, apresenta um comportamento mais negativo em termos de competitividade económica, ficando apenas o Baixo Alentejo numa posição mais débil.
No plano da competitividade, a região do Alentejo evidencia uma vulnerabilidade significativa, com um nível de competitividade que corresponde a cerca de 56,4% da média nacional, o que lhe confere um dos mais débeis posicionamentos à escala nacional. As sub-regiões menos competitivas são o Alto Alentejo (21ª no ranking) e o Baixo Alentejo (26ª no ranking), ambas com um registo competitivo inferior ao seu registo global, tendo em conta que os seus posicionamentos no ranking global de competitividade e coesão territorial beneficiam dos seus desempenhos relativamente mais favoráveis em matéria de coesão.
A região Alentejo constitui-se como a maior região de Portugal. Com uma área total de 31.551 Km2, o Alentejo é simultaneamente a região com menor densidade populacional: apenas 24,2 habitantes por Km2, residentes, na sua maioria, em lugares até 5.000 habitantes.
O Alto Alentejo caracteriza-se por ser um território de baixa densidade populacional (19,1 hab/ km2). A região apresenta pouco mais de um quarto da população em aglomerados com mais de 5000 habitantes e a restante população dispersa em lugares de pequena dimensão distribuídos pelo território.
Salienta-se assim a concentração de efectivos populacionais nos principais aglomerados urbanos, em particular nas sedes de concelho que são cidades, e por alguma baixa densidade populacional nos restantes aglomerados.
A evolução da densidade populacional entre 2001 e 2006 pauta-se por uma tendência descendente em todas as NUTS III do Alentejo, com excepção para a Lezíria do Tejo, que apresenta um crescimento ligeiro. Associado a este decréscimo está o fenómeno de desertificação vivido na Região Alentejo desde a década de 70.
No que respeita à população residente nos concelhos do Alto Alentejo, verifica-se que aqueles que apresentam mais população são, Portalegre, Elvas e Ponte de Sôr. De seguida Campo Maior e Nisa são os concelhos com mais população residente, destacando-se Monforte como o menos populoso. Todos os restantes concelhos apresentam valores muito homogéneos em relação á população residente (dentro dos 3000 habitantes).
No entanto, se for analisada a evolução populacional ocorrida entre o ano de 2001 e 2006 verifica-se que em todos os Concelhos do Alto Alentejo, sem excepção, houve um decréscimo da população.
O Concelho de Campo Maior é aquele que regista a menor diminuição de população neste período. Este factor poderá estar ligado à dinâmica empresarial e económica deste Concelho associada ao Grupo Nabeiro e também ao facto de ser um Concelho transfronteiriço.
Conclui-se deste modo que o Alto Alentejo, segue a tendência da generalidade da Região Alentejo, apresentando uma dinâmica populacional negativa , mas ainda assim com uma taxa de crescimento ligeiramente favorável em relação à média regional, o que poderá indicar que haverá Concelhos que apresentam alguma capacidade de crescimento e manutenção da população.
A competitividade é um conceito que tem vindo a generalizar-se num conjunto de diferentes estudos do contexto sócio económico dos territórios. Não obstante, este conceito apresenta um carácter relativamente complexo, integrando diferentes dimensões de análise da esfera empresarial e das políticas públicas, ao nível regional, nacional e internacional e comportando em si mesmo um leque complexo de indicadores de suporte que dão resposta a cada uma destas vertentes.
À semelhança do que acontece com o Alentejo, o Alto Alentejo registou uma evolução positiva entre 1995 e 2005, período em que o seu Produto Interno Bruto aumentou.
O Alto Alentejo segue deste modo a tendência regional e nacional de crescimento do Produto Interno Bruto, no entanto em relação às restantes sub regiões do Alentejo é aquela que apresenta o menor peso relativo no PIB, a par do Baixo Alentejo.
O tecido empresarial do Alto Alentejo é marcado por uma predominância de Micro e PME´S, sendo estas essencialmente empresas constituídas em nome individual com uma gestão em geral de nível familiar e sobretudo direccionado para os mercados locais e regionais, verificando-se um maior número de empresas em detrimento da constituição de Sociedades.
Este factor pode advir da tendência dos empresários se constituírem fundamentalmente enquanto empresários em nome individual, o que acontece por diversas razões, entre as quais a falta de informação generalizada relativamente às vantagens resultantes da constituição de uma sociedade face a uma empresa em nome individual, assim como a facilidade e celeridade que ao longo dos últimos anos foi atribuída à constituição de uma empresa em nome individual.
Verifica-se ainda uma forte dependência do sector público, em termos de emprego o que denota a debilidade da estrutura empresarial da região que apresenta fracos índices de empreendedorismo e uma débil cultura de risco.
Existiam no Alto Alentejo em 2006, cerca de 12.673 empresas, sendo esta a sub-região do Alentejo que apresenta um menor número de empresas. A maioria delas encontra-se localizada nos Concelhos de Portalegre, Elvas e Ponte de Sôr (as 3 cidades do Norte Alentejano). Logo de seguida Nisa, Sousel e Campo Maior apresentam os valores mais elevados.
Os Concelhos onde existe um menor número de empresas são Arronches e Monforte.
Podemos verificar que a densidade de estabelecimentos por km2 é bastante diminuta, quer na região Alentejo quer na sub-região do Alto Alentejo. Á excepção dos Concelhos de Elvas, Campo Maior e Portalegre, todos os outros Concelhos do Norte Alentejano revelam valores inferiores aos da região Alentejo.
Verifica-se ainda que existe uma grande proporção de estabelecimentos com menos de 10 pessoas ao serviço, o que reforça a ideia de que a maioria das empresas existentes quer no Alentejo quer no Alto Alentejo são micro empresas ou seja empresas de pequena dimensão.
Trata-se portanto de uma sub-região que apresenta uma malha empresarial constituída, para além das empresas de micro e pequena dimensão, por um conjunto de empresas com alguma dimensão no contexto regional, sendo de destacar como sectores mais dinâmicos a indústria aeronáutica e automóvel, a cortiça e derivados, e o sector agro-alimentar.
O nível das taxas de constituição e de dissolução de empresas podemos dizer que ao nível da sub-região Alto Alentejo verifica-se uma taxa de dissolução baixa em relação aos valores apresentados pelas restantes sub-regiões do Alentejo e uma taxa relativamente alta de constituição de empresas, factor indicativo que poderá haver alguma estabilidade ao nível das empresas que se constituem.


CONCELHO DE ALTER DO CHÃO

O Concelho de Alter do Chão faz fronteira com os concelhos de Crato, Ponte de Sôr, Avis, Fronteira e Monforte. Detém uma área de 361 km2 e uma densidade populacional de 10,1 habitantes por km2.
Com uma população residente de 3938 (2001), o concelho assistiu a um decréscimo populacional, entre 1991 e 2001, em cerca de 11,3%. Este decréscimo populacional registou-se em todas as freguesias do concelho.
A sua população caracteriza-se por ser, significativamente, envelhecida, na medida em que apresenta um índice de envelhecimento bastante elevado (273,2) em relação ao índice de juventude (36,6).
Entre 1991 e 2001 registou-se em todo o concelho um decréscimo do número de jovens (0-14 anos) e um aumento da população idosa (+65 anos).
Relativamente ao nível de instrução, a população residente caracteriza-se pelas baixas qualificações, na medida em que a maioria da população apenas possui o 1º ciclo do ensino básico. No concelho regista-se uma taxa de analfabetismo de 19, 8%.
As empresas mais relevantes no concelho estão ligadas ao comércio e reparação, construção e restauração e também á agricultura, produção animal, caça e silvicultura.
A Coudelaria representa também um importante papel na economia do concelho na medida em que é um factor gerador de postos de trabalho.
Área Total do Concelho Km2 - 361 km2
Situação Geográfica - O Concelho de Alter do Chão localiza-se na parte central do Alto Alentejo, pertence ao distrito de Portalegre e dista da capital de distrito 33km.
Insere-se na Nuts II da região Alentejo.
Confronta com os concelhos do Crato a Nordeste, com Ponte de Sôr a Noroeste, com Avis a Sudoeste, com Fronteira e Monforte a Sul. O concelho é constituído por 4 freguesias: Alter do Chão, Cunheira, Chancelaria e Seda.


POPULAÇÃO
População Residente 3938 (2001)
Densidade Populacional hab/km2 10,1 (2004).

ECONOMIA
Principais actividades económicas: agricultura; pecuária; serviços.


CONCELHO DE ARRONCHES


O concelho de Arronches faz fronteira com os concelhos de Portalegre, Campo Maior, Elvas, Monforte e Espanha. Detém uma área de 314, 52 km2 e uma densidade populacional de 10,4 habitantes por km2.

Com uma população residente de 3389 indivíduos (2001), o concelho assistiu a um decréscimo populacional, entre 1991 e 2001, em cerca de 7,8%.

A sua população residente caracteriza-se por ser, maioritariamente envelhecida, na medida em que apresenta um elevado índice de envelhecimento em relação ao índice de juventude. Se analisarmos o rácio de dependência total (34,5%), verificamos que por 100 indivíduos potencialmente activos existem cerca de 35 potencialmente inactivos.

Quanto ao nível de qualificação da população residente no concelho, esta caracteriza-se por uma fraca escolarização, uma vez que a maioria da população apenas possui o 1º ciclo do ensino básico. Existe ainda uma franja significativa da população que não possui qualquer nível de ensino.

As actividades mais relevantes para a economia do concelho estão essencialmente ligadas ao sector agro-pecuário (olivicultura, pecuária e exploração de cortiça) e ao sector industrial, essencialmente na área da panificação e salsicharia.


Área total do Concelho km2 – 314,52 km2


Situação Geográfica

Arronches é uma vila Portuguesa do Distrito de Portalegre, região Alentejo e sub-região do Alto Alentejo. Dista 25km da capital de Distrito.

É um Município limitado a norte pelo município de Portalegre, a nordeste pela Espanha, a leste por Campo Maior, a sul por Elvas e a oeste por Monforte. As freguesias do Município são: Assunção (Arronches); Esperança e Mosteiros.


POPULAÇÃO

População Residente no concelho 3389 (2001)
Densidade Populacional 10,4 hab/km2 (2004)


ECONOMIA

Principais actividades económicas: sector agro-pecuário - olivicultura, pecuária e exploração de cortiça; sector industrial e transformação – material eléctrico; indústria de confecções de peles; panificação; salsicharia; construção civil; sector do comércio e serviços.


CULTURA

Actividades Tradicionais do Concelho: miniaturas em cortiça; cestaria e sapataria; matança do porco.


CONCELHO DE AVIS


O concelho de Avis faz fronteira com os concelhos de Sousel, Fronteira, Alter do Chão e Ponte de Sôr. Detém uma área de 605,55 km2 e uma densidade populacional de 8,3 habitantes por km2.Com uma população residente de 5197 indivíduos (2001).
A sua população residente caracteriza-se por ser significativamente envelhecida, na medida em que o seu índice de envelhecimento é bastante superior ao de jovens.
Em relação ao índice de dependência total podemos verificar que existe uma proporção da população bastante elevada que se encontra dependente da população activa. Esta situação regista-se em todas as freguesias do concelho.
Relativamente ao nível de instrução da população residente no concelho podemos verificar que esta se caracteriza pelas baixas qualificações, pois a maioria apenas possui o 1º ciclo do ensino básico.
As actividades mais relevantes para a economia do concelho estão ligadas essencialmente ao sector agro-pecuário. Há ainda a destacar o sector turístico relacionado com a albufeira do Maranhão.

Área total do Concelho km2 – 605,55 km2



Situação Geográfica
Avis é uma vila Portuguesa do Distrito de Portalegre, região Alentejo e sub-região do Alto Alentejo.
O concelho de Avis faz fronteira com os municípios de Sousel, Fronteira, Alter do Chão e Ponte de Sôr.
É constituído pelas seguintes freguesias: Alcôrrego, Aldeia Velha, Avis, Benavila, Ervedal, Figueira e Barros, Maranhão e Valongo.



POPULAÇÃO
População Residente no concelho 5197 (2001)
Densidade Populacional: 8,3 hab/km2 (2006)


ECONOMIA
Principais actividades económicas: agricultura; pecuária; turismo.


CULTURA
Actividades Tradicionais do Concelho: bordados, cerâmica, trabalhos em pele e couros, pintura em madeira e de tecidos, Trabalhos em estanho e ráfia
.


CONCELHO DE CAMPO MAIOR


O concelho de Campo Maior faz fronteira com os concelhos de Arronches, Elvas e com Espanha.
Detém uma área de 247,0 km2 e uma densidade populacional de 33,8 habitantes.
Com uma população residente de 8387 indivíduos (2001), o concelho assistiu a um decréscimo populacional, entre 1991 e 2001 em cerca de 1,7%.
A sua população caracteriza-se por ser maioritariamente envelhecida, na medida em que apresenta um índice de envelhecimento superior ao de jovens.
Relativamente ao índice de dependência total, em todas as freguesias do concelho se verifica que existe uma elevada proporção de população que se encontra dependente da população activa.
Quanto ao grau de instrução existe uma baixa qualificação da população residente no concelho, pois a maioria da população apenas possui o 1º ciclo do ensino básico. É ainda de registar que existe um elevado número de pessoas sem qualquer nível de ensino.
As actividades mais relevantes para a economia do concelho estão relacionadas com o sector agro-pecuário (olivicultura) e com o sector secundário (Indústria de café – DELTA).

Área total do Concelho km2 – 247,0 km2



Situação Geográfica
O Município de Campo Maior encontra-se localizado na região Alentejo – NUT II e mais concretamente no Alto Alentejo (NUT III). Localiza-se na faixa raiana do território nacional fazendo fronteira com Espanha.
Campo Maior faz fronteira com o município de Arronches a noroeste, Elvas a sudoeste e no seu restante perímetro confronta com Espanha.
O município é composto por três freguesias: Nossa Senhora da Graça, Nossa senhora da expectação e São João Baptista.

POPULAÇÃO
População Residente no concelho 8387 (2001)
Densidade Populacional 33,8 hab./km2 (2004)

ECONOMIA
Principais actividades económicas: industria – café; agricultura - olivicultura

CULTURA

Actividades Tradicionais do Concelho: Festa das flores.


CONCELHO DE CASTELO DE VIDE


O concelho de Castelo de Vide faz fronteira com os concelhos de Marvão, Portalegre, Crato, Nisa e com Espanha. Detém uma área de 264,9 km2 e uma densidade populacional de 14,3 habitantes por km2.Com uma população residente de 3872 indivíduos (2001), o concelho assistiu a um decréscimo populacional, entre 1991 e 2001, em cerca de 6,6%.
A sua população residente caracteriza-se por ser envelhecida, pois o índice de envelhecimento é superior ao índice de jovens no concelho.
Se analisarmos o índice de dependência total verificamos que em todas as freguesias do concelho existe uma elevada proporção da população que se encontra dependente da população activa.
Relativamente ao nível de instrução da população residente verificamos que existem baixas qualificações uma vez que a maioria da população apenas possui o 1º ciclo do ensino básico. Apesar disso existem 156 pessoas com o ensino superior.
As actividades mais relevantes para a economia do concelho prendem-se essencialmente com o sector do turismo (alojamento e restauração).

Área total do Concelho km2 – 264,9 km2



Situação Geográfica
O município de Castelo de Vide encontra-se situado no Nordeste Alentejano, ocupa uma área de aproximadamente 265,8 km² e pertence ao distrito de Portalegre, cidade que se localiza a cerca de 20 quilómetros da sede de concelho. Deste, fazem parte as freguesias de Santa Maria da Devesa, São João Baptista, Santiago Maior e Nossa Senhora da Graça de Póvoa e Meadas.

POPULAÇÃO
População Residente no concelho 3872 (2001)
Densidade Populacional 14,3 hab/km2 (2004)

ECONOMIA
Principais actividades económicas: A economia assenta essencialmente nos serviços ligados ao turismo (alojamento, restauração), e alguma indústria, nomeadamente das águas.

CULTURA
Actividades Tradicionais do Concelho: turismo; termas; artesanato
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CONCELHO DE ELVAS


O concelho de Elvas faz fronteira a norte com o município de Arronches, a nordeste com Campo Maior, a sueste com o município de Olivença, a sul com o Alandroal e Vila Viçosa e a oeste com os municípios de Borba e Monforte.
Detém uma população residente de 23361 indivíduos (2001), o concelho assistiu a um decréscimo populacional, entre 1991 e 2001, em cerca de – 4,5%.
A sua população residente caracteriza-se por ser, significativamente, envelhecida, na medida em que apresenta uma elevada percentagem de idosos (21,1%) e uma reduzida percentagem de jovens (16,1%). Se analisarmos o Rácio de Dependência Total (59,1%) verificamos que existe uma elevada proporção da população que se encontra dependente da população activa, uma vez que por cada 100 indivíduos potencialmente activos existem cerca de 132 potencialmente inactivos ( jovens e idosos). Desta forma, o concelho de Elvas é o décimo quarto, do total de concelhos do Distrito de Portalegre analisados, com um elevado índice de envelhecimento populacional (136,1%).
Quanto à população residente, esta é constituída por 23361 habitantes, dos quais 7757 possuem apenas o 1º ciclo do ensino básico, apenas 1802 possuem habilitações de carácter superior, cerca de 4297 não possuem qualquer tipo de nível de ensino e existem 2841 analfabetos
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CONCELHO DE FRONTEIRA

O concelho de Fronteira faz fronteira com os concelhos de Sousel, Alter do Chão, Avis e Monforte. Detém uma área de 248,6 km2 e uma densidade populacional de 13,8 hab/km2.
Com uma população residente de 3732 indivíduos (2001), o concelho assistiu a um decréscimo populacional, entre 1991 e 2001, em cerca de 9,5%.
A população residente caracteriza-se por ser significativamente envelhecida, uma vez que apresenta um elevado índice de envelhecimento em relação ao índice de jovens.
Se analisarmos o índice de dependência total verificamos que em todas as freguesias do concelho existe uma elevada proporção da população que se encontra dependente da população activa.
Quando ao nível de instrução da população residente verificamos que sem qualquer grau de instrução estão 865 indivíduos. Com o 1º ciclo do ensino básico encontram-se 859 pessoas. Verifica-se assim que a população do concelho caracteriza-se pelas baixas qualificações. Há ainda a registar que apesar das baixas qualificações da população existem ainda 124 pessoas com o ensino superior.
As actividades mais relevantes para a economia do concelho prendem-se essencialmente com o sector dos serviços, e da agricultura. O turismo termal também representa uma elevada importância na economia do concelho enquanto gerador de postos de trabalho.

Área total do Concelho km2 – 248,6 km2



Situação Geográfica
O Município de Fronteira encontra-se localizado na região Alentejo -NUT II e mais concretamente no Alto Alentejo (NUT III). O município situa-se a norte do município de Sousel, a sul de Alter do Chão. Faz fronteira a oeste com Avis e a este com Monforte.

POPULAÇÃO
População Residente no concelho 3732 (2001)
Densidade Populacional 13,8 hab/km2 (2004)

ECONOMIA
Principais actividades económicas: agricultura; pecuária; comércio e serviços.

CULTURA
Actividades Tradicionais do Concelho: artesanato; bordados e têxteis; trabalhos em cortiça; madeira e chifre; trabalhos em pintura; cerâmica; barro; vidro e azulejos; turismo termal
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CONCELHO DO GAVIÃO

O concelho do Gavião faz fronteira com os concelhos de Mação, Crato, Ponte de Sôr, Nisa e Abrantes. Detém uma área de 294,6 km2 e uma densidade populacional de 15,1 habitantes por km2.
Com uma população residente de 4887 indivíduos (2001), o concelho assistiu a um decréscimo populacional, entre 1991 e 2001, em cerca de 17,4%.
A sua população residente caracteriza-se por ser bastante envelhecida, pois o seu índice de envelhecimento é superior ao índice de juventude.
Em relação ao índice de dependência total verificamos que existe uma elevada proporção de população que se encontra dependente da população activa. Este facto verifica-se em todas as freguesias.
Quanto ao nível de instrução verifica-se uma baixa escolarização, pois a maioria da população apenas possui o 1º ciclo do ensino básico. Existe um elevado número de pessoas que não possuem qualquer nível de ensino.
As actividades mais relevantes para a economia do concelho são a agricultura e a indústria e os serviços.

Área total do Concelho km2 – 294,6 km2



Situação Geográfica
O Município de Gavião encontra-se localizado na região Alentejo – NUT II e mais concretamente no Alto Alentejo (NUT III). Ocupa uma posição de transição entre a região do Alto Alentejo e a sub-região Pinhal Interior Sul (região Centro) e a sub-região do Médio Tejo (região Lisboa e Vale do Tejo).
O município de Gavião faz fronteira com o município de Mação a norte, com os municípios de Crato e Ponte de Sôr a sul, com Nisa a este e Abrantes a oeste.
O município é constituído por cinco freguesias: Gavião, Atalaia, Belver, Comenda e Margem.

POPULAÇÃO
População Residente no concelho 4887 (2001)
Densidade Populacional 15,1hab./km2 (2004)

ECONOMIA
Principais actividades económicas: agricultura; pecuária; indústria; serviços e turismo.

CULTURA
Actividades Tradicionais do Concelho: cortiça
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CONCELHO DE MARVÃO


O concelho de Marvão faz fronteira a Norte e a Este com a província da Estremadura espanhola; a Sul o concelho de Portalegre e a Oeste o concelho de Castelo de Vide. Detém uma área de 154,6 Km2 e uma densidade populacional de 26,1 habitantes por Km2.
Com uma população residente de 4029 indivíduos (2001), o concelho assistiu a um decréscimo populacional, entre 1991 e 2001, em cerca de 8,8 %.
A Sua população residente caracteriza-se por ser, significativamente, envelhecida, na medida em que apresenta uma elevada percentagem de idosos (32,3%) e uma reduzida percentagem de jovens (10,9%). Se analisarmos o Rácio de Dependência Total (76.2%) verificamos que existe uma elevada proporção da população que se encontra dependente da população activa, uma vez que por cada 100 indivíduos potencialmente activos existem cerco de 132 potencialmente inactivos (jovens e idosos). Desta forma, o concelho de Marvão é o quarto concelho, do total de concelhos do Distrito de Portalegre analisados, com um elevado índice de envelhecimento populacional (304,5%).
Relativamente á população residente, esta caracteriza-se pelas baixas qualificações, uma vez que, dos 4029 habitantes, 1664 possuem apenas o 1º ciclo do ensino básico, apenas 179 possuem habilitações de caracter superior, sendo que 991 não possuem qualquer nível de ensino e 815 indivíduos são analfabetos.
Em termos económicos o Concelho de Marvão apresenta uma taxa de desemprego de 6,5%, e seguindo a tendência dos restantes concelhos as mulheres são também as mais afectadas (10,8%).
Relativamente á população empregada por sector de actividade verifica-se que a maioria da população activa pertence ao sector terciário, apesar de a agricultura ser uma das actividades principais deste concelho.
Neste sector destacam-se os cultivos de batata, os prados temporários, a cultura farrogeira, os frutos secos (nomeadamente a castanha), o pousio, o olival, os prados e as pastagens permanentes.
A indústria tem também vindo a diversificar-se significativamente e também as actividades na área do comércio e serviços. Ao nível das freguesias Santo António das Areias destaca-se por ser a freguesia em o sector secundário tem maior expressão, factor que está relacionado com a sede da empresa Nunes e Sequeira.
Ao nível do tecido empresarial a maioria das empresas existentes no concelho pertencem ao sector do comércio (128) e dos serviços (78). Este factor poderá estar relacionado com o facto do concelho de Marvão ser um forte ponto turístico, e o turismo constituir uma das suas principais fontes de receita.
Logo de seguida existem também algumas empresas ligadas ao sector agrícola (77).

Área total do Concelho Km2 154,9



Situação Geográfica
O concelho de Marvão localiza-se na vertente Norte da Serra de São Mamede, distrito de Portalegre e faz fronteira a Norte e a Este com a província da Estremadura espanhola; a Sul o concelho de Portalegre e a Oeste o concelho de Castelo de Vide. Os seus acessos podem ser feitos através da EN 359 - Portalegre (entroncamento da EN 246) - S. Salvador de Aramenha - Marvão (entroncamento da EN 359 - 6); EN 359 – 6 - Entroncamento da EN 359 - Marvão. Localizado no Alto Alentejo, a Oeste da margem esquerda do rio Sever, o concelho de Marvão é envolvido por dois braços da serra de S. Mamede, sendo de destacar ainda, como outra importante elevação, a serra das Areias, com uma altitude de 537 m.

POPULAÇÃO
População Residente 4029 (2001)
Densidade populacional – Hab/Km2 24,1 (2001)

ECONOMIA
Principais Actividades Económicas: agricultura; mel; castanha; artesanato; comércio e serviços.

CULTURA
Actividades Tradicionais do Concelho:.olaria decorativa e utilitária; mobiliário de madeira pintada; trabalhos em cortiça e curtumes
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CONCELHO DE MONFORTE



O concelho de Monforte faz fronteira com os concelhos de Portalegre, Crato, Arronches, Elvas, Alter do Chão, Fronteira, Estremoz e Borba. Detém uma área de 420,3 km2 e uma densidade populacional de 7,7 habitantes por km2.
Com uma população residente de 3393 indivíduos (2001), o concelho assistiu a um decréscimo populacional, entre 1991 e 2001, em cerca de 9,7%.
A sua população residente caracteriza-se por ser significativamente envelhecida, pois apresenta um índice de envelhecimento superior ao de jovens.
Se analisarmos o índice de dependência total verificamos que existe uma elevada proporção da população que se encontra dependente da população activa, uma vez que por cada 100 indivíduos potencialmente activos existem cerca de 69 potencialmente inactivos.
Quanto ao grau de instrução da população residente, esta apresenta baixas qualificações, na medida em que a maioria não possui qualquer nível de ensino ou apenas possui o 1º ciclo do ensino básico.
As actividades mais relevantes para a economia do concelho são o sector agro-pecuário e a industria ligada agricultura e pecuária.

Área total do Concelho Km2 420,3



Situação Geográfica
O Município de Monforte encontra-se localizado na região Alentejo -NUT II e mais concretamente no Alto Alentejo (NUT III). Faz parte do distrito de Portalegre.
O município, confina a Norte com o município de Portalegre (Capital do Distrito de Portalegre) e Crato, a Nordeste com Arronches, a Sudeste com Elvas, a Oeste com Alter do Chão e Fronteira e a Sul com dois municípios pertencentes à NUT III - Alentejo Central: Estremoz e Borba.
O município de Monforte é constituído por 4 freguesias: Monforte, Assumar, Vaiamonte e Santo Aleixo.

POPULAÇÃO
População Residente no concelho 3393 (2001)
Densidade populacional – Hab/Km2 7,7 (2001)

ECONOMIA
Principais Actividades Económicas: agricultura e indústria ligada ao sector agro-pecuário.

CULTURA
Actividades Tradicionais do Concelho: actividades ligadas à tauromaquia; queijos e artesanato
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CONCELHO DE NISA

O concelho de Nisa faz fronteira com os concelhos de Gavião, Abrantes, Crato, Castelo de Vide e Vila Velha de Ródão. Detém uma área de 575,8 km2 e uma densidade populacional de 14,0 habitantes por km2.
Com uma população residente de 8585 indivíduos (2001), o concelho assistiu a um decréscimo populacional, entre 1991 e 2001, em cerca de 13,0%.
A sua população residente caracteriza-se por ser significativamente envelhecida, na medida em que o seu índice de envelhecimento é bastante superior ao de jovens.
Em relação ao índice de dependência total podemos verificar que existe uma proporção da população bastante elevada que se encontra dependente da população activa. Esta situação regista-se em todas as freguesias do concelho.
Relativamente ao nível de instrução da população residente no concelho podemos verificar que esta se caracteriza pelas baixas qualificações, pois a maioria apenas possui o 1º ciclo do ensino básico.
No que respeita á economia o Concelho de Nisa apresenta uma taxa de actividade de 34,9%, e uma taxa de desemprego relativamente baixa (4,4%) tendo em conta os valores apresentados nos restantes concelhos do Norte Alentejano.
O sector de actividade que emprega mais pessoas no Concelho é o terciário. No entanto na freguesia de Tolosa o sector com mais expressividade é o sector secundário. A produção de queijo é uma actividade com peso significativo na economia local. Em todo o concelho especialmente na freguesia de Tolosa existem produtores de queijo de âmbito familiar a par de unidades fabris de maior dimensão dotadas de instalações e equipamentos modernos.
Ao nível da estrutura do tecido empresarial pode-se dizer que a maioria das empresas existentes no concelho pertencem ao sector do comércio (cerca de 321). Logo de seguida estão as empresas ligadas à agricultura, produção animal, caça e silvicultura (cerca de 174) e ás industrias transformadoras (125).
As actividades mais relevantes para a economia do concelho estão ligadas essencialmente ao sector agro-pecuário (enchidos, queijarias) e também ao sector das indústrias extractivas (pedra).
Há ainda a destacar o sector turístico (relacionado com as termas). Outra das potencialidades do concelho prende-se com a proximidade do rio Tejo, que potencia todas as actividades ligadas ao turismo, nomeadamente actividades de animação turística e ligadas á conservação da natureza.

Área total do Concelho km2 – 575,8 km2



Situação Geográfica
Nisa é uma vila Portuguesa do Distrito de Portalegre, região Alentejo e sub-região do Alto Alentejo.
O concelho de Nisa faz fronteira com os municípios de Gavião, Abrantes, Crato, Castelo de Vide e Vila Velha de Ródão.
É constituído pelas seguintes freguesias: Alpalhão, Amieira do Tejo, Arez, Espírito Santo, Montalvão, Nossa Senhora da Graça, São Matias, Santana, São Simão e Tolosa.

POPULAÇÃO
População Residente no concelho 8585 (2001) Variação
Densidade populacional – Hab/Km2 - 14 (2004)

ECONOMIA
Principais Actividades Económicas: agricultura; queijarias; salsicharias; extracção de pedra e turismo termal.

CULTURA
Actividades Tradicionais do Concelho: bordados; olaria desenhada com quartzo; aplicações em feltro, doçaria
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CONCELHO DE PONTE DE SOR


O concelho de Ponte de Sor faz fronteira com os municípios de Gavião e Crato a nordeste, a leste com Alter do Chão, a sueste com Avis, a sul com Mora, a sudoeste com Coruche e a noroeste com Chamusca e Abrantes. Detém uma área de 839,7 Km2 e uma densidade populacional de 21,0 habitantes por Km2.
Com uma população residente de 18140 indivíduos (2001), o concelho assistiu a um decréscimo populacional, entre 1991 e 2001, em cerca de -1,9%.
A sua população residente caracteriza-se por ser, significativamente, envelhecida, na medida em que apresenta uma elevada percentagem de idosos (23,7%) e uma reduzida percentagem de jovens (14,2%). Se analisarmos o Rácio de Dependência Total (61,1%) verificamos que existe uma elevada proporção da população que se encontra dependente da população activa, uma vez que para cada 100 indivíduos potencialmente activos existem cerca de 95 potencial inactivos (jovens e idosos). Desta forma, o concelho de Ponte de sor é o décimo segundo, do total de concelhos do Distrito de Portalegre analisados, com um elevado índice de envelhecimento populacional (181,1%).
Relativamente á população residente esta caracteriza-se pelas baixas qualificações uma vez que dos 18140 indivíduos residentes, 6760 possuem apenas o 1º ciclo do ensino básico, 1094 têm qualificações e nível superior, 950 não possuem qualquer nível de ensino e 815 indivíduos são analfabetos.
Como principais industrias deste concelho destacam-se as industrias de extracção de cortiça, de descasque de arroz, de cerâmica, de azeite, de lacticínios e de montagem de veículos automóveis. O sector primário é o que apresenta menor importância uma vez que apenas apresenta uma vasta área florestal.

Área total do Concelho km2 – 839,7 km2



Situação Geográfica
O concelho de Ponte de Sor, situa-se no distrito de Portalegre e faz fronteira com os municípios de Gavião e Crato a nordeste, a leste com Alter do Chão, a sueste com Avis, a sul com Mora, a sudoeste com Coruche e a noroeste com Chamusca e Abrantes. Os acessos a este concelho podem fazer se através do IC 9 - Nazaré - Alcobaça - Batalha - Fátima - Ourém - Tomar - Abrantes - Ponte de Sor (IC 13); IC 13 - Montijo (IP 1) - Coruche - Mora - Ponte de Sor - Alter do Chão - Crato - Portalegre (extensão à fronteira, condicionada por regras ambientais); ER 244 - Ponte de Sor – Avis. Como recursos hídricos do concelho, destacam-se a ribeira de Sor, a ribeira de Andreu, a ribeira do Vale de Boi, a ribeira do Maltim, a ribeira do Arrão e a barragem e albufeira de Montargil. A Ribeira do Sor, nasce a norte do concelho de Portalegre, passando na cidade de Ponte de Sor e na freguesia de Montargil, onde foi construída uma barragem. Juntamente com o Raia, forma o rio Sorria que desagua na margem esquerda do rio Tejo, na zona da lezíria.

POPULAÇÃO
População Residente 18140 (2001)
Densidade populacional – Hab/Km2 - 21 (2001)

ECONOMIA
Principais Actividades Económicas: extracção de cortiça; cerâmica; montagem de veículos; lacticínios e descasque de arroz.

CULTURA
Actividades Tradicionais do Concelho: madeira; verga; metais; bordados e tapetes
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CONCELHO DE PORTALEGRE

O concelho de Portalegre faz fronteira, a norte, com o concelho de Castelo de Vide, a nordeste com o concelho de Marvão, a leste com a Espanha, a sul com os concelhos de Arronches e Monforte e a oeste com o concelho do Crato. Detém uma área de 447,1 Km2 e uma densidade populacional de 55,4 habitantes por Km2.
Com uma população residente de 25980 (2001), o concelho assistiu a um decréscimo populacional, entre 1991 e 2001, em cerca de – 5% da população.
A sua população residente caracteriza-se por ser, significativamente, envelhecida, na medida em que apresenta uma elevada percentagem de idosos (21,3%) e uma reduzida percentagem de jovens (13,5%). Se analisarmos o Rácio de Dependência Total (53,3%) verificamos que existe uma elevada proporção da população que se encontra dependente da população activa, uma vez que por cada 100 indivíduos potencialmente activos existem cerca de 87 potencialmente inactivos (jovens e idosos). Desta forma, o concelho de Portalegre é o décimo terceiro concelho, do total dos concelhos do Distrito de Portalegre analisados, com um elevado índice de envelhecimento populacional (169,8%).
Relativamente á população residente, esta caracteriza-se pelas baixas qualificações uma vez que dos 25980 habitantes, 8727 possuem apenas o 1º ciclo do ensino básico, 3135 possuem habilitações de carácter superior, 4355 não possuem qualquer nível de ensino e 3014 são analfabetos.
Relativamente as actividades económicas, o concelho de Portalegre é um importante centro comercial e industrial, no qual se destacam as indústrias têxtil, como o fabrico de tecidos de lã, fibras sintéticas e tapeçaria; corticeira, confecções; latoaria e refrigerantes. De considerável importância existe também a produção de cereais como o trigo, o milho, o centeio e a cevada; a azeitona, o azeite, a cortiça, a castanha e o vinho.

Área Total do Concelho Km2 - 447,1



Situação Geográfica
O concelho de Portalegre pertence ao Alto Alentejo e faz fronteira, a norte, com o concelho de Castelo de Vide, a nordeste com o concelho de Marvão, a leste com a Espanha, a sul com os concelhos de Arronches e Monforte e a oeste com o concelho do Crato. Os acessos a este concelho podem fazer se através do IP 2 - Portelo - Bragança - Guarda - Covilhã - Castelo Branco - Portalegre - Évora - Beja - Faro (1); IC 13 - Montijo (IP 1) - Coruche - Mora - Ponte de Sor - Alter do Chão - Crato - Portalegre (extensão à fronteira, condicionada por regras ambientais); ER 246 - Castelo de Vide - Portalegre; EN 246 - Vargem (entroncamento da EN 359) - Portalegre (IP 2); EN 246 - Portalegre (IP 2) - Arronches (entroncamento da EN 371); EN 359 - Portalegre (entroncamento da EN 246) - S. Salvador de Aramenha - Marvão (entroncamento da EN 359 - 6). Portalegre é banhado pelos rios Caia, Sever e seus afluentes, e por algumas ribeiras. A cidade sede de concelho está situada na encosta de uma das elevações que formam o sistema orográfico da Serra de S. Mamede.

POPULAÇÃO
População Residente 25980 (2001)
Densidade populacional – Hab/Km2 – 55,4 (2001).


CONCELHO DE SOUSEL

O concelho de Sousel faz fronteira com os concelhos de Avis e Fronteira a norte, com Estremoz a sul, a sudoeste com Arraiolos e a oeste com Mora. Detém uma área de 279,4 Km2 e uma densidade populacional de 20,0 habitantes por Km2.
Com uma população residente de 57780 indivíduos (2001), o concelho assistiu a um decréscimo populacional, entre 1991 e 2001, em cerca de –6,0% de indivíduos.
A sua população residente caracteriza-se por ser, significativamente, envelhecida, na medida em que apresenta uma elevada percentagem de idosos (29%) e uma reduzida percentagem de jovens (12,7%). Se analisarmos o Rácio de Dependência Total (71,6%) verificamos que existe uma elevada proporção da população que se encontra dependente da activa, uma vez que por cada 100 indivíduos potencialmente activos existem cerca de 108 potencialmente inactivos (jovens e idosos). Desta forma, o concelho de Sousel é o oitavo concelho, do total dos concelhos do Distrito de Portalegre analisados, com um elevado índice de envelhecimento populacional (234,1%).
Relativamente à população residente esta caracteriza-se pelas baixas qualificações uma vez que, dos 5780 habitantes, 2159 possuem apenas o 1º ciclo do ensino básico, 303 possuem habilitações de carácter superior, 1504 não possuem qualquer nível de ensino e 1173 são analfabetos.
No Concelho de Sousel a taxa de desemprego situa-se nos 10% e afecta mais as mulheres que os homens. Casa Branca é a freguesia mais afectada pelo desemprego. Casa Branca é também a freguesia em que a maioria da população activa trabalha no sector primário.
Tal como os outros concelhos o envelhecimento da população e a necessidade de maiores cuidados com a população idosa contribuem para que todas as freguesias do concelho venham a possuir mais activos nos serviços de natureza social.
Relativamente á economia local, predominam as actividades do sector terciário como o turismo, a hotelaria e o pequeno comércio. Na agricultura predominam o cultivo de cereais para grão, de prados temporários e culturas forrageiras, culturas industriais, o pousio, o olival, os prados e as pastagens permanentes. De alguma importância surge também a pecuária com a criação de suínos, ovinos e bovinos. No sector secundário destaca-se a indústria de equipamentos hoteleiros, agro-pecuária e têxtil. A zona industrial de Sousel tem algumas unidades de grande importância para a economia do concelho (sector agro-pecuário, equipamentos hoteleiros).

Área Total do Concelho Km2 279



Situação Geográfica
O concelho de Sousel faz fronteira com os concelhos de Avis e Fronteira a norte, com Estremoz a sul, a sudoeste com Arraiolos e a oeste com Mora.
EN 245 - Alter do Chão (IC 13) - Fronteira - Sousel – Estremoz. O concelho é essencialmente constituído por terras planas ou por relevo pouco acentuado e é cortado pela Serra de S. Miguel com 391 metros de altitude.
Como recursos hídricos, destacam-se a ribeira das Mulheres, a ribeira de Alcórrego e a ribeira de Sousel.

POPULAÇÃO
População Residente 3066 (2001)
Densidade populacional – Hab/Km2 – 20,0 (2001)

ECONOMIA
Principais Actividades Económicas: turismo; hotelaria; agricultura e criação animal.

CULTURA
Enchidos.